Poesia Nua e Crua: Slam da Quentura

Coletivo Fora da Métrica

doi:10.35260/54212311-2025

Poesia Nua e Crua: Slam da Quentura

Autores

Coletivo Fora da Métrica

DOI: https://doi.org/10.35260/54212311-2025

Palavras-chave:

Poesia falada, Expressão cultural, Poesia Contemporânea, Identidade periférica, Literatura brasileira, Neto Duarte, Gadelha, Thay, Lopes, Saymon, Reh, Martins, Layze

Sinopse

Reunindo poetas que incendiaram o palco do Slam da Quentura, um dos maiores símbolos da poesia falada no Ceará, esta obra é território sagrado de resistência, afeto e revolução.
Cada página pulsa a oralidade das vielas, a fúria que brota das margens, a beleza que nasce da poesia. É palavra encarnada, que não pede licença: atravessa. É lembrança, identidade e futuro, escritos com suor, cicatriz e coragem.
Organizado pelo Coletivo Fora da Métrica, Poesia Nua e Crua não é só livro, é corpo coletivo que ousa existir em voz alta. Uma coletânea que afirma: nossa literatura não cabe em moldura, ela é sangue, é faísca, é fogo.

Capítulos

Prefácio
Akwa
Apêagá
Cacheada Santos
Clau
Francisca Sabrina
Josh
Kieza Fran
Layze Martins
Mali
Marcela Sena
Mary Jheni
Neto Duarte
Rêh
Sol
Thay
Virgínia
Posfácio

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Biografia do Autor

Coletivo Fora da Métrica

O Coletivo Fora da Métrica é um movimento artístico, cultural e
social que nasce da potência da palavra falada e do desejo urgente
de ocupar espaços com poesia, resistência e afeto. Surgido em 2017
na cidade de Sobral, no interior do Ceará, o coletivo surge como resposta
à necessidade de construir um território seguro, criativo e livre
para que vozes marginalizadas possam ecoar suas narrativas, suas
dores, seus amores e suas existências.
Fruto das encruzilhadas entre arte, cultura periférica, oralidade e
ativismo, o Fora da Métrica não apenas promove encontros poéticos,
mas funda uma verdadeira comunidade de construção coletiva, onde
a palavra se torna instrumento de transformação social. Sua atuação
se dá na linha de frente do fortalecimento da poesia falada no estado
do Ceará, sendo responsável pela realização do Slam da Quentura,
a primeira batalha de poesia do estado, e também do Slam Ceará, o
campeonato estadual de poesia falada que reúne poetas de diferentes
territórios cearenses.
Ao longo desses anos, o coletivo tem sido uma plataforma de
visibilidade e empoderamento de jovens, sobretudo negritudes, pessoas
LGBTQIAPN+, corpos periféricos e dissidentes, que encontram
na arte da palavra um caminho para reexistir, resistir e criar. As ações
do coletivo não se limitam às disputas poéticas: abrangem oficinas,
formações, publicações, mostras artísticas e articulações em rede,
tanto no estado quanto em nível nacional, integrando o movimento
Slam BR, que conecta batalhas de poesia falada de todo o Brasil.
O Fora da Métrica acredita que poesia não cabe na folha, não
cabe na métrica, não cabe no silêncio. Por isso, faz da praça, do palco
e da rua seus principais cenários de criação, onde a arte pulsa viva,
coletiva e insurgente. Cada microfone aberto é um grito que rompe
estruturas, cada palavra lançada é uma semente plantada no terreno
fértil da transformação.
Costumamos dizer que “a disputa é a desculpa para o encontro”.