Trajetórias pessoais na antropologia (audio)visual no Brasil. Volume 1

Autores

Nilson Almino de Freitas (ed)
Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA)
https://orcid.org/0000-0003-0324-3131
Claudia Turra Magni (ed)
Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
https://orcid.org/0000-0002-3478-7708
Philipi Emmanuel Lustosa Bandeira (ed)
https://orcid.org/0000-0002-1736-6821

Palavras-chave:

Antropologia visual, História da Antropologia, Cinema, Ciências Sociais

Sinopse

O ano de 2022 segue nos presenteando com os frutos do projeto Território Científico. Chegamos agora ao terceiro volume, Trajetórias pessoais na antropologia (audio)visual no Brasil, na verdade, o primeiro livro de uma série de três, trazendo alguns dos maiores nomes da Antropologia (áudio)Visual brasileira.
É possível aprender muito com grandes mestres. Com os mestres reunidos neste livro, aprendemos que uma trajetória não é um caminho solitário, que a Antropologia não se faz só de texto, é visual, é a arte da escuta, é uma forma de se aproximar do mundo, de nos tornarmos protagonistas da nossa própria história, que não há uma Antropologia que não dialogue com as outras áreas. Aprendemos ainda que se agirmos como se estivéssemos sempre encantados, poderemos perceber que a representação está carregada de afetos, que a generosidade, a solidariedade e o sonho existem. E podemos conhecer juntos, e podemos aprender que as imagens se recusam a dizer o que pensam, porque pensam de outra maneira.

ISBN: 978-65-5421-011-9 - e-book em pdf

Capítulos

  • Uma trajetória não é um caminho solitário:
    entrevista com Clarice Peixoto
    Clarice Ehlers Peixoto, Vicente de Paulo Sousa, Daniele Borges Bezerra
  • O que é que podemos conhecer juntos:
    entrevista com Ana Lúcia Ferraz
    Ana Lúcia Marques Camargo Ferraz, Antonio Jerfson Lins de Freitas, Alexsânder Nakaóka Elias
  • A Antropologia não se faz só de texto:
    Entrevista com Nilson Almino
    Nilson Almino de Freitas, Wagner Ferreira Previtali
  • A representação está carregada de afetos:
    Entrevista com Paula Morgado
    Paula Morgado Dias Lopes, Antonio George Lopes Paulino, Alexsânder Nakaóka Elias
  • A Antropologia é a arte da escuta:
    Entrevista com Lisabete Coradini
    Lisabete Coradini, Telma Bessa Sales, Alexsânder Nakaóka Elias
  • Toda antropologia é visual:
    Entrevista com Sylvia Caiuby
    Sylvia Caiuby Novaes, Tanize Machado Garcia
  • A generosidade, a solidariedade e o sonho existem:
    Entrevista com Patrícia Monte-Mor
    Patrícia Monte-Mor, Antonio Jarbas Barros de Moraes
  • Como se estivesse sempre encantado:
    Entrevista com João Martinho
    João Martinho Braga de Mendonça, Caio Nobre Lisboa
  • A gente queria se tornar protagonista da nossa própria história:
    Entrevista com Takumã Kuikuro
    Takumã Kuikuro, Alessandro Barbosa Lopes
  • Essa forma de se aproximar do mundo:
    Entrevista com Rose Satiko
    Rose Satiko Gitirana Hikiji, Antonio George Lopes Paulino, Daniele Borges Bezerra
  • Não há uma Antropologia que não dialogue com as outras áreas:
    Entrevista com Denise Cardoso
    Denise Machado Cardoso, Alessandro Barbosa Lopes, Antonio Jerfson Lins de Freitas, Eric Silveira Batista Barreto
  • As imagens se recusam a dizer o que pensam, porque pensam de outra maneira:
    Entrevista com Etienne Samain
    Etienne Ghislain Samain, Alessandro Ricardo Pinto Campos

Biografia do Autor

Nilson Almino de Freitas, Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA)

É bolsista de produtividade do CNPQ (PQ2). Graduado em Ciências Sociais (Bacharelado) pela UFC (1994), mestrado em Sociologia pela UFC (1999), doutorado em Sociologia pela UFC (2005) e Pós-Doutorado em Estudos Culturais no Programa Avançado em Cultura Contemporânea da UFRJ (2011). Atualmente é professor Associado da Universidade Estadual Vale do Acaraú, Pesquisador Associado do Pós-doutorado em Estudos Culturais do Programa Avançado em Cultura Contemporânea da UFRJ, professor do quadro permanente do Programa de Pós-graduação em Geografia da UECE, faz parte do quadro permanente do Mestrado Profissionalizante em Rede de Ensino de Sociologia na UVA e foi professor do quadro permanente do Mestrado Acadêmico em Geografia entre 2014 e 2019 na UVA. Coordena o Laboratório das Memórias e das Práticas Cotidianas – Labome.

https://orcid.org/0000-0003-0324-3131

Claudia Turra Magni, Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

Graduada em História (1983-1987), com mestrado em Antropologia Social (1990-1994) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e doutorado em Antropologia Social e Etnologia pela Ecole des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS, 1997-2002). Professora (associada 3) do Depto. de Antropologia e Arqueologia (Bacharelado e Pós-Graduação em Antropologia) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), onde coordena o Laboratório de Ensino, Pesquisa e Produção em Antropologia da Imagem e do Som (LEPPAIS/ICH/UFPel), desde 2008, e o coletivo Antropoéticas (Grupo de Pesquisa do CNPq). Pesquisadora associada ao Institut dEthnologie Méditerranéenne, Européenne et Comparative (IDEMEC) vinculado à Université Aix-Marseille/AMU e ao Centre National de Recherche Scientifique/CNRS, onde realizou pós-doutorado (2019-2020). Membro da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) desde 1994.

https://orcid.org/0000-0002-3478-7708

Philipi Emmanuel Lustosa Bandeira

Professor, pesquisador, realizador audiovisual e fotógrafo, é doutorando e mestre em Comunicação (UFPE), com ênfase em Cinema Indígena e Documentário e bacharel em Ciências Sociais (UFC), com ênfase em Antropologia Visual e Etnologia Indígena. Tem experiência nas áreas de cinema e audiovisual, documentário, fotografia, antropologia visual, etnografia e etnologia. É membro do Grupo de Pesquisa “Imagens Contemporâneas” (PPGCOM/UFPE), da Rede Internacional de Cooperação em Artes, Educação e Humanidades (RedArtH - Portugal), das Comissões Organizadoras dos projetos de extensão IX Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife (UFPE) e X Visualidades (UVA - Sobral/CE). Associado da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (Socine), da Associação de Investigadores da Imagem e Movimento (AIM - Portugal) e da Associação para o Documentário (Apordoc - Portugal). Foi cofundador do Laboratório de Antropologia da Imagem - LAI/UFC (2005) e sócio-fundador do Instituto da Fotografia - IFOTO (Fortaleza, 2005).

https://orcid.org/0000-0002-1736-6821

Clarice Ehlers Peixoto, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Foi pesquisadora do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 1975 a 1993, período em que fez o mestrado em Antropologia Social no Museu Nacional - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (1988) e o doutorado em Antropologia Social e Visual na École des Hautes Études en Sciensces Sociales (EHESS), em Paris (1993). Ingressou na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em 1994, onde ofereceu o primeiro curso de Antropologia Visual. Em 2002, presidiu o Prêmio Pierre Verger da Associação Brasileira de Antropologia (PPV/ABA), criando o primeiro Prêmio para Ensaio Fotográfico do PPV; coordenou o Comitê de Antropologia Visual da Associação Brasileira de Antropologia (CAV/ABA) (2008-2010) e a organização do Prêmio Pierre Verger/ABA (2010). É Coordenadora do núcleo Imagens, Narrativas e Práticas Culturais (INARRA), vinculado à UERJ/CNPq. Seus interesses de pesquisa são nas áreas de Antropologia do Envelhecimento, Antropologia da Família & Gerações e Antropologia Visual. Aposentou-se como Profa. Titular do Instituto de Ciências Sociais/UERJ, em agosto de 2021. Realizou filmes etnográficos, publicou livros e artigos.

https://orcid.org/0000-0003-4676-9416

Ana Lúcia Ferraz, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Mestre em Antropologia (1999), doutora em Sociologia (2005) e fez o pós-doutorado em Antropologia Visual, todos na Universidade de São Paulo (USP). Atua hoje entre os campos da Etnologia Indígena e da Antropologia Visual. Autora de uma série de filmes etnográficos, entre eles: “Feliz ano novo, véio!” (1999), “Jean Rouch, subvertendo Fronteiras” (2001), “Amores de Circo” (2005), “O aprendiz do samba” (2012), “Nosso Território” (2018).

https://orcid.org/0000-0003-3672-8784

Paula Morgado Dias Lopes, Universidade de São Paulo (USP)

Doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo. Trabalhou de 1991 a 2022 no Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA) da USP. Iniciou sua formação em etnologia indígena na Ecole des Hautes Etudes em Sciences Sociales, obtendo seu DEA em Antropologia Social (1987). Desenvolveu pesquisa na Amazônia entre os povos Wayana e Aparai, da qual resultou sua dissertação de mestrado (1994) e artigos na área de etnomedicina. Posteriormente passou a dedicar-se a antropologia visual, focada na pesquisa entre os Wayana da Guiana Francesa, concluindo sua tese de doutorado (2004). Desde 2006, desenvolve estudos no campo da antropologia e as tecnologias de informação e comunicação, interessada pelos discursos indígenas na cibercultura, da sua produção fílmica e sobre seus acervos audiovisuais depositados em instituições acadêmicas. Em 2008 e 2009, em seu pós-doutorado, estudou a apropriação cibernética pelo grupo indígena Innu, de Quebec (Canadá). Entre 2012-2016 assessorou projetos com os Guarani, no campo da produção audiovisual colaborativa. Desde 2014 faz parte de um projeto francês (LESC-CNRS, Paris) para a criação de um portal wayana que reunirá acervos audiovisuais de coleções particulares e institucionais.

https://orcid.org/0000-0001-9117-4679

Lisabete Coradini, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Graduada em Ciências Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) (1987), Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) (1992) e Doutora em Antropologia pela Universidad Nacional Autónoma de México (2000). Cursou Pós doutorado em Antropologia pela UFSC (2008) e Pós doutorado em Antropologia pela Universidad Autonoma de Barcelona. Professora Titular do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Coordenadora do Núcleo de Antropologia Visual (NAVIS), Diretório de Pesquisa/CNPq-UFRN. Membro da Comissão de Elaboração e de Avaliação do Roteiro de Classificação da Produção Audiovisual/CAPES. Membro da Comissão da Imagem e Som da ANPOCS nas gestões 2001-2002 e do Grupo de Trabalho Antropologia Visual da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) (2009-2010) e ( 2011-2012). Presidente do CAV Comitê de Antropologia Visual (CAV) da ABA (2019/2020). Participa da Rede Temática de Cooperação Científica Comunicação, Cidadania, Educação e Integração na América Latina (REDE AMLAT PROSUL. MCT/CNPq N 11/2008). Atualmente é editora da Vivência Revista de Antropologia do Departamento de Antropologia/Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (DAN/PPGAS/UFRN).

https://orcid.org/0000-0001-6604-1911

Sylvia Caiuby Novaes, Universidade de São Paulo (USP)

Antropóloga, Professora Titular no Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo (USP). Suas pesquisas entre os índios Bororo de Mato Grosso resultaram em dois livros: “Mulheres, Homens e Heróis - dinâmica e permanência através do cotidiano da vida Bororo” (FFLCH/USP, 1986) e “Jogo de Espelhos - imagens da representação de si através dos outros” (EDUSP, 1993). Fundou, em 1991, o Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP), do qual é Coordenadora. Coordena o Grupo de Antropologia Visual (GRAVI). Principais publicações na área de etnografia e imagem: “Entre Arte e Ciência, a fotografia na Antropologia” (EDUSP, 2015); Coorganizadora de “A Experiência da Imagem na Etnografia” (Terceiro Nome e FAPESP, 2016) e “Escrituras da Imagem” (EDUSP E Fapesp, 2004), além de inúmeras fotos publicadas no Brasil e no exterior, e de vários artigos sobre fotografia numa perspectiva antropológica. Co-dirigiu com Alexandrine Boudreault-Fournier e Rose Satiko Hikiji a etnoficção “Fabrik Funk”. Editora Responsável da Revista GIS (Gesto Imagem e Som).

https://orcid.org/0000-0002-7415-2010

Patrícia Monte-Mor, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Pesquisadora do Instituto de Ciências Sociais do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ICS/UERJ) desde 1994, tornando-se professora a partir de 1999. Atua no campo da Antropologia Visual, foi uma das criadoras do Núcleo de Antropologia e Imagem (NAI) da UERJ e da revista Cadernos de Antropologia e Imagem. Na UERJ coordenou, desde 1999, o Atelier Livre de Cinema e Antropologia, com o professor Marc-Henri Piault École des Hautes Etudes en sciences sociales (EHESS), França. Ministrou cursos na graduação e especialização: Antropologia Visual; História da Antropologia Visual; Fotografia e Ciências Sociais; Introdução a Antropologia; Cinema e Antropologia; Uso da Imagem na Pesquisa; Métodos e Técnicas de Pesquisa Qualitativa, História do Filme Etnográfico. Orientou alunos em suas monografias e filmes. É também diretora da Interior Produções (1987), empresa de projetos culturais responsável por livros, exposições, filmes e pela realização do Festival de Cinema Mostra Internacional do Filme Etnográfico, desde 1993.

João Martinho Braga de Mendonça, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Professor associado da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) nos cursos de graduação e pós-graduação em Antropologia, líder do grupo de pesquisa Antropologia Visual, Artes, Etnografias e Documentários (AVAEDOC), trabalha com formação e gestão de acervos no Laboratório de Antropologia Visual Arandu (UFPB) em Rio Tinto-PB. Realizou pesquisas sobre o uso de imagens nas obras de Roberto Cardoso de Oliveira, Curt Nimuendaju, Margaret Mead e Gregory Bateson, sob orientação de Etienne Samain (UNICAMP). Desenvolveu estágio pós-doutoral na Universidade da Califórnia, Berkeley, sobre história da antropologia e coleções fotográficas, sob a supervisão de Ira Jacknis. Realizador dos filmes “Passagem e Permanência” (2012) e “Memórias Retomadas” (2015), foi curador em diferentes edições do Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife (FIFER), bem como em outras Mostras, tais como a 20a Edição do Prêmio Pierre Verger (ABA) em 2016 e a Mostra Arandu em 2020.

https://orcid.org/0000-0002-8705-6546

Takumã Kuikuro

Cineasta, membro da aldeia indígena Kuikuro, atualmente vivendo na aldeia Ipatse, no Parque Indígena do Xingu. Takumã é reconhecido nacional e internacionalmente pelos seus filmes, tendo sido premiado pelos festivais: Festival de Gramado, Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Olhar de Cinema, Jornada Internacional de Cinema da Bahia, Festival de Filmes Documentário Etnográfico, Festival Presence Autochtone de Terres em Vue. Em 2017, recebeu o prêmio honorário “Bolsista da Queen Mary University London”. E foi, em 2019, o primeiro jurado indígena do Festival de Cinema Brasileiro de Brasília.

Rose Satiko Gitirana Hikiji, Universidade de São Paulo (USP)

Professora no Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP). Vice-coordenadora do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP). Coordenadora do PAM (Pesquisas em Antropologia Musical), e vice-coordenadora do GRAVI (Grupo de Antropologia Visual). Dirigiu ou co-dirigiu diversos filmes etnográficos, incluindo “AfroSampas” (2020), “Woya Hayi Mawe - Para onde vais?” (2018), “Tabuluja” (2017), “Violão-Canção: Uma alma brasileira” (2016), “The Eagle” (2015), “Fabrik Funk” (2015), “A arte e a rua” (2011), “Lá do Leste” (2010), “Cinema de quebrada” (2008). Desenvolve atualmente a pesquisa “Ser/tornar-se africano no Brasil: Fazer musical e patrimônio cultural africano em São Paulo”, em parceria com Jasper Chalcraft, com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa de São Paulo (FAPESP). É bolsista de produtividade do CNPq. É atualmente pesquisadora visitante na Università di Siena, Itália.

https://orcid.org/0000-0001-5038-8435

Denise Machado Cardoso, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Geminiana nascida no mês das festas juninas, em Belém do Pará. Cursou História e Antropologia na Universidade Federal do Pará (UFPA), onde hoje atua como professora na Faculdade de Ciências Sociais e na pós-graduação em Sociologia e Antropologia. Trabalha com projetos de pesquisa e extensão na terra dos Aruans e de outros povos originários, lugar também conhecido como Marajó. Visagem é o nome do grupo de pesquisa que coordena e onde congrega pessoas que também atuam na Antropologia Visual. O GEPI é o grupo de estudos sobre populações indígenas - primeiro grupo de pesquisa da UFPA voltado para as pesquisas dos povos originários - foi fundado pela professora Eneida Correa de Assis e atualmente é coordenado por Denise Cardoso.

https://orcid.org/0000-0001-5318-784X

Etienne Ghislain Samain, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Nasceu e se formou em Teologia (exegese) na Universidade Católica de Lovaina Bélgica. No Brasil desde 1973, tornou-se antropólogo e fotógrafo, convivendo com as comunidades Kamayurá (Alto Xingu, MT) e Ka´apor (Maranhão). Interessou-se pelas imagens, desde aquelas presentes nas narrativas míticas até as que são produzidas pelas novas tecnologias. Enquanto se esforçava para fazer da Antropologia uma ciência não só de palavras, acabou por aproximá-la da Comunicação e da Arte. Professor titular aposentado do Programa de Pós-Graduação em Multimeios do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Entre outros trabalhos, publicou o livro “Moroneta Kamayurá” (1991) e organizou as coletâneas “O fotográfico” (2005) e “Como pensam as imagens” (2012). Suas pesquisas recentes partem das obras de Gregory Bateson e de Aby Warburg para pensar a comunicação humana na perspectiva da Antropologia, da Epistemologia e da Estética.

Vicente de Paulo Sousa
Daniele Borges Bezerra
Antonio Jerfson Lins de Freitas, Editora SertãoCult

Graduado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará – UFC (2007) e em História – Licenciatura Plena pela Universidade Estadual do Ceará – UECE (2004). Técnico em telecomunicações pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará (CEFET-CE, atual IFCE). Especialista em Docência do Ensino Superior. Mestre em Geografia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA (2019). Está vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisas de História Oral do curso de História da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA. Cursa segunda licenciatura em Geografia pela Faculdade Estácio do Ceará. Atualmente coordena o conselho editorial da Editora SertãoCult.

https://orcid.org/0000-0002-2745-9132

Alexsânder Nakaóka Elias
Wagner Ferreira Previtali
Antonio George Lopes Paulino
Antonio Jarbas Barros de Moraes
Daniele Borges Bezerra
Capa Trajetórias pessoais na antropologia (audio)visual no Brasil, volume 1

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Publicado

julho 1, 2022
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